Matterfall - Análise

Depois de títulos como Alienation, Super Stardust Delta, Resogun e Nex Machina, o estúdio finlandês lançou no mercado Matterfall, um título desenvolvido em parceria com a XDev da Sony e que se tornou assim um exclusivo PlayStation 4.
Basicamente, trata-se de um jogo de acção, de perspetiva lateral e onde temos de andar aos tiros num cenário futurista (se recebesse um euro por cada vez que escrevo "pós-apocalíptico…).
Depois de uns minutos a tentar perceber a dinâmica dos botões, que não são os mais intuitivos do mundo, lá arranquei para o fandango de tiros e muitos saltos. As combinações de comandos estão bem esgalhadas e torna-se fácil começar rapidamente a galgar níveis.
É certo que ao cabo de meia hora a coisa começa a tornar-se mais pachorrenta, porque este esquema da visão lateral tem esse defeito - para além de ser datado, torna-se um pouco aborrecido. Contudo, como já defendo há uns anos, este tipo de jogos serve para isso mesmo – para deixarmos de pensar durante uns tempos, provavelmente depois de fritar o cérebro em jogos mais elaborados.
De resto, depois de grandes jornadas de Hitman, Tropico, Uncharted, GTAV e afins, nada como ir limpar a cabeça no Bumped BMX, Letter Quest Remastered e coisas do género.
Eu gostei e aconselho à malta mais old school, que provavelmente amava tanto como eu o "velhinho" Turrican. Mas quem gosta de acção frenética e total imersão… esqueçam.
Doze níveis, quatro armas, oito modificadores e sem opção de modo cooperativo. Podia ser melhor, mas o No Mans Sky ainda aí anda e até tem DLC novo, depois de enganar meio mundo. Face a isso, qualquer Matterfall é mais válido.matterfall

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