Knack 2 - Esperava um barrete, fiquei com um boné de marca


Quando Knack 2 me chegou às mãos, confesso que tinha uma ideia difusa sobre um jogo que não tinha conseguido atingir os seus objetivos e que se tinha tornado, em parte, alvo de chacota por parte da indústria. Fui ao baú dos tesourinhos deprimentes e confirmei. O primeiro título desta saga não teve uma aceitação positiva por parte do público devido a uma série de problemas de desempenho e que não facilitaram o surgimento de um segundo título.

Contudo, o trabalho desenvolvido pela Sony Japan Studio, sob a liderança de Mark Cerny, é a prova de que muitas vezes a melhor resposta a dar à crítica é levantar a cabeça, reorganizar ideias e seguir em frente com confiança no futuro.

Neste jogo de acção e plataformas confrontamo-nos com uma história simples que rapidamente esquecemos, colocando a primazia na acção. Com uma dinâmica simples, intuitiva e com alguns detalhes bem engraçados, como a "destruição" e "construção" do nosso personagem a cada vez que necessitamos, Knack 2 cumpre bem a premissa de entreter miúdos e graúdos. De resto, voltei a ter aquele primeiro impacto que já partilhei com os fiéis leitores do Record Gaming – "Eish, um jogo para crianças, não vou testar isto…" Mas depois de três ou quatro minutos percebi que não só este é um jogo abrangente em termos etários, como se enquadra perfeitamente naquilo que gosto de jogar depois de uma sessão de outro qualquer jogo mais exigente intelectualmente.

Fiquei rendido ao design dos níveis, que não são repetitivos, da forma como conseguimos atingir os nossos objetivos de forma bastante intuitiva e, especialmente, a forma como me deixei levar pela acção e deixei de prestar atenção ao tempo.

È óbvio que o público-alvo deste jogo são os mais pequenos, mas conheço muitos graúdos que também o vão dedilhar nos próximos tempos.

Em baixo, os primeiros minutos do jogo, com a habitual narração do Rei do Gaming.



 

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